segunda-feira, 27 de abril de 2020

ABANDONO DE ANIMAIS CRESCE DURANTE PANDEMIA


Desde que começou a pandemia do novo coronavírus, o número de animais abandonados nas ruas vêm aumentando muito.

Falsas notícias de que os animais transmitem a doença e dificuldades financeiras da população, são alguns das causas do abandono.

Os animais, ao serem largados nas ruas, podem ser mortos, atropelados, envenenados, passar fome e frio.

O abandono ou maus tratos de animais é considerado Crime Federal pela Lei de Crime Ambientais número 9.605 de 1998 artigo 32.


terça-feira, 3 de março de 2020

Março Amarelo - Mês internacional da prevenção das doenças renais

A Doença Renal Crônica (DRC), é um problema muito comum que afeta os rins de cães e principalmente de gatos. Embora a DRC não tenha cura, o diagnóstico correto no início da evolução do quadro, e o manejo nutricional adequado contribuem com um melhor prognóstico e melhora na qualidade de vida do animal, que poderá conviver anos com a doença de uma forma menos traumática.
O uso dos alimentos coadjuvantes para auxílio ao tratamento da DRC é uma ferramenta indispensável na conduta clínica. Tanto a qualidade de vida, como a evolução do quadro e a longevidade podem ser significativamente melhoradas com a adoção de uma nutrição adequada para os pacientes nefropatas.
Estima-se que um em cada dez cães, e três em cada dez gatos, desenvolve alguma forma de DRC, especialmente quando chegam à velhice.
Os sintomas são vários, e nem sempre estão relacionados ao trato urinário. Entre os mais comuns estão falta de apetite, constipação, vômitos, diarréia, emagrecimento progressivo e desidratação. Entretanto, o diagnóstico só é confirmado através de exames de sangue, urina e imagem.
O diagnóstico precoce da doença renal, permite o início imediato do tratamento, contribuindo para uma redução na progressão da doença. 
FIQUE ATENTO A SINTOMAS E LEVE SEU PET AO VETERINÁRIO.

Durante o mês de março a ROCHA FÉRTIL estará com preços especiais em produtos voltados ao tratamento renal de cães e gatos.

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

PAPO SÉRIO: ESPOROTRICOSE

Causada pelo fungo Sporothrix schenckii, a esporotricose é uma micose que pode afetar animais e humanos. Há tratamento para a micose, e o diagnóstico dos animais já pode ser feito na maioria das clínicas veterinárias. Por isso, não abandone, maltrate ou sacrifique o animal com suspeita da doença. Procure o tratamento adequado e se informe sobre os cuidados que deve ter para cuidar de seu animal sem colocar em risco a própria saúde. São essas algumas das orientações dos veterinários que estudam o agravo.
Quais são os principais sinais clínicos e sintomas da esporotricose?
Nos gatos, as manifestações clínicas da esporotricose são variadas. Os sinais mais observados são as lesões ulceradas na pele, ou seja, feridas profundas, geralmente com pus, que não cicatrizam e costumam evoluir rapidamente. A esporotricose está incluída no grupo das micoses subcutâneas.
A esporotricose atinge quais animais? Como é o contágio?
Embora a esporotricose já tenha sido relacionada a arranhaduras ou mordeduras de cães, ratos e outros pequenos animais, os gatos são os principais animais afetados e podem transmitir a doença para os seres humanos. O fungo causador da esporotricose geralmente habita o solo, palhas, vegetais e também madeiras, podendo ser transmitido por meio de materiais contaminados, como farpas ou espinhos. Animais contaminados, em especial os gatos, também transmitem a doença, por meio de arranhões, mordidas e contato direto da pele lesionada.
A esporotricose se manifesta em humanos?
Sim. O homem pega o fungo geralmente após algum pequeno acidente, como uma pancada ou esbarrão, onde a pele entra em contato com algum meio contaminado pelo fungo. Por exemplo: tábuas úmidas de madeira. Outra forma de contágio são arranhões e mordidas de animais que já tenham a doença ou o contato de pele diretamente com as lesões de bichos contaminados. Mas, vale destacar: isso não significa que os animais doentes não devam ser tratados, pelo contrário. A melhor solução para evitar que a doença se espalhe é cuidar dos animais doentes, adotando, para isso, algumas precauções simples, como o uso de luvas e a lavagem cuidadosa das mãos.
Como é possível identificar a esporotricose em humanos?
A doença se manifesta na forma de lesões na pele, que começam com um pequeno caroço vermelho, que pode virar uma ferida. Geralmente aparecem nos braços, nas pernas ou no rosto, às vezes formando uma fileira de carocinhos ou feridas. Como pode ser confundida com outras doenças de pele, o ideal é procurar um dermatologista para obter um diagnóstico adequado.
Os gatos podem transmitir esporotricose para as pessoas?
Sim, por meio de arranhões, mordidas e contato direto com a lesão. Por isso é importante que o diagnóstico seja feito rapidamente e que o animal doente receba o tratamento adequado. Animais doentes não devem nunca ser abandonados. Se isso acontecer, eles vão espalhar ainda mais a doença. Caso suspeite que seu animal de estimação está com esporotricose, procure um médico veterinário para receber orientações sobre como cuidar dele sem correr o risco de ser também contaminado.
É possível que um gato doente contamine outros animais que convivem no mesmo ambiente, como uma casa, quintal ou apartamento?
Sim. Por isso é aconselhável isolar o gato do contato com outros animais, separando-o num ambiente próprio, para que receba os cuidados de que necessita sem comprometer a saúde dos outros bichos da casa. Outro cuidado muito importante: em caso de morte do animal com esporotricose, é essencial que o corpo seja cremado, e não enterrado. Isso porque a micose pode se espalhar pelo solo, espalhando a doença entre outros animais.
Que cuidados podem evitar a transmissão?
Uma boa higienização do ambiente pode ajudar a reduzir a quantidade de fungos dispersos e, assim, novas contaminações. É também importante não manusear demais o animal, usar luvas e lavar bem as mãos. Em caso de morte dos animais doentes, não se deve enterrar os corpos, e sim incinerá-los, para evitar que o fungo se espalhe pelo solo.
Qual o tratamento indicado para gatos? E para humanos?
O tratamento recomendado, na maioria dos casos humanos e animais, é o antifúngico itraconazol, que deve ser receitado por médico ou veterinário. A dose a ser administrada deve ser avaliada por esses profissionais, de acordo com a gravidade da doença. Mas, dependendo do caso, outros fármacos podem ser usados. Reforçamos: a administração do medicamento só deve ser feita após avaliação médica ou veterinária.
Quanto tempo dura o tratamento?
Dependendo do caso, o tratamento pode durar meses ou mais de um ano. É muito importante que o tratamento seja seguido à risca.
É contagiosa apenas por contato ou o fungo também pode ser transmitido pelo ar?
A transmissão do fungo através da inalação é possível, mas é rara.
Já existe ou está sendo desenvolvida alguma vacina contra a esporotricose?
Não existe vacina contra a esporotricose, mas alguns estudos vêm sendo desenvolvidos.
Existe transmissão entre humanos? Ou seja: uma pessoa com esporotricose pode transmiti-la para outra?
Não há registros de casos deste tipo de transmissão. Pelo que se sabe, as pessoas só contraem a doença pelo contato com meios ou animais contaminados.

Fonte: INI/Fiocruz

terça-feira, 13 de agosto de 2019

PAPO SÉRIO: CINOMOSE

A CINOMOSE é uma doença viral causada po um Morbilivirus da família Paramyxoviridae, sendo este envelopado e instável no ambiente. A afecção apresenta alta morbidade e mortalidade e acomete o sistema gastrointestinal, nervoso e respiratório.

A principal forma de contágio é por gotículas respiratórias. A enfermidade tem maior ocorrência em períodos de seca e apresenta maior prevalência em cães filhotes (de 3 a 6 meses) e idosos.

Os sinais clínicos mais comuns são: febre, secreção nasal e ocular, tosse, dispinéia, diarréia, desidratação, convulsão. Há possibilidade de ocorrências neurológicas como sequela da infecção tais como: tremores musculares, andar desordenado e crises convulsivas.

O diagnóstico pode ser obtido por meio de hemograma, testes sorológicos rápidos, sorodiagnóstico, imunocitologia.

Não há medicamentos antivirais eficazes para combater a doença. No entanto, o tratamento consiste em tratar os sintomas causados nos diferentes sistemas acometidos:
  • Antibiótico e anti-pirético para as infecções secundárias no sistema digestório e respiratório, além de aliar expectorantes, bronco dilatadores e antieméticos.
  • Soro (fluidoterapia), para corrigir a desidratação causada pela diarreia.
  • Anticonvulsivante para as crises convulsivas devido ao acometimento do sistema nervoso.
  • Suplementos nutricionais e terapias alternativas, como a acupuntura, para melhorar a resposta imunológica do animal para combater o vírus também são utilizadas.
A prevenção da doença começa com a imunização dos filhotes. Em geral, é recomendado que o filhote tome a primeira dose da vacina múltipla com 45 dias e vida, e outras duas doses com intervalos de 21 a 30 dias. É recomendado não levar o cãozinho para passear antes de tomar a terceira dose, quando ele vai estar devidamente imunizado. Depois de adulto, deve ser dada 1 dose anualmente.